quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Na Onda do "Wave 5" - O Maior Estudo Sobre Cibernautas Mundiais Ligados a Marcas


Cerca de 47% de todos os cibernautas do mundo está ligada a comunidades online de marcas, revelou o estudo "Wave 5 - The Socialisation of Brands", desenvolvido pela UM.
Outras conclusões apontam que a adesão mundial às redes sociais aumentou 10%, com 1.5 mil milhões de visitas diárias registradas. Paralelamente, 30% do acesso global à Internet são realizados via móbile.
De acordo com a investigação, 54% dos cibernautas portugueses já aderiram a comunidades online de marcas, algo que acompanha a média global (47%). Daqueles, 64% passou a ter uma opinião mais favorável em relação à marca, 63% considera que é mais provável vir a adquirir produtos dessa marca, 59% está mais fidelizado e 70% recomendariam a marca.
Os dados mostram que a "socialização das marcas" é "a maior mudança na forma como as empresas estão a comunicar com consumidores". 42% dos utilizadores portugueses de social media já se juntaram ou tornaram-se fãs de uma marca através dos seus perfis.
O uso de social media é um hábito cada vez mais enraizado no quotidiano dos cibernautas. No contacto com amigos, ferramentas como o telefone, email ou contacto cara-a-cara estão a perder terreno para estas redes, sublinha a UM.
"A Socialização das Marcas resume muito bem o momento que vivemos. Na UM acreditamos que as marcas devem, antes de mais, compreender os motivos e as motivações que levam os indivíduos a aderir ao social media, explica Pedro Baptista, diretor geral da UM.
"Só depois, então, fará sentido compreender estas plataformas. Acima de tudo, consideramos que a grande aposta das marcas deverá passar por ouvir os consumidores, algo que podemos chamar de social listening", acrescenta.
Comparando ao "Wave 4", o país europeu que registra maior crescimento na utilização de social media é a Itália, que duplicou o número de utilizadores (66%) e é hoje também aquele com maior oferta de redes sociais de amizade. No sentido oposto, o estudo identifica uma Alemanha céptica, muitas vezes vista como resistente a estas plataformas, com 38% de cibernautas membros destes novos media.
Em Portugal, a troca de mensagens é, ainda, a principal atividade (71%), seguida da partilha de fotos (64%), vídeos (33%), jogos (45%) e ativação de contatos profissionais (34%).
Uma das mudanças mais significativas está relacionada com o acesso a estas redes: Cerca de 30% dos cibernautas globais liga-se via móbile, algo ainda mais representativo entre utilizadores de smartphones.
A idéia de que as redes sociais são um meio dominado apenas por utilizadores jovens foi contrariada com o perfil de utilizador de smartphone registrado: mais masculino, maduro e rico.
No entanto, o estudo demonstra que os jovens apresentam, por seu turno, um maior envolvimento na interação com os seus pares, através da troca de mensagens e na partilha de conteúdos de imagem e vídeo.
O estudo "Wave 5" contempla um total de 37.600 membros de redes sociais e foi realizado em Julho de 2010.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O Papel da Reputação de Marca na Era da Colaboração

O que as empresas podem fazer para se recuperar quando a sua marca ou reputação é prejudicada, mesmo que a situação já esteja fora de seu controle?

A Toyota Hilux é uma pick-up bastante resistente. É tão resistente, de fato, que o programa de televisão britânico Top Gear tentou destruí-lo várias vezes dirigindo-o bruscamente escadaria abaixo, batendo-o em uma árvore, levando-o para o mar, batendo com uma bola de demolição, jogando-o ao fogo e colocando-o em cima de um bloco de apartamentos que foram destruídos em uma demolição controlada. Em todos os casos, o caminhão sofreu danos, mas ainda era capaz de arrancar com o mínimo de trabalho.

Sua invencibilidade pode ser um grande fator de construção de marca, mas também um obstáculo. Em outubro, a revista Newsweek perfilou a pick-up sendo utilizada por insurgentes no Afeganistão, Sudão, Paquistão, Nicarágua e outros países. Ela é hoje considerada por alguns como sinônimo de grupos rebeldes, um fato que a Toyota quer manter longe.

A Hilux é um exemplo de marca cuja reputação saiu do controle do fabricante. Hoje, a velocidade da informação só agrava o risco das empresas desenvolverem uma reputação negativa rapidamente. O que as empresas podem fazer para se recuperar quando sua marca ou reputação é prejudicada, mesmo que já esteja fora de seu controle?

A simples resposta é desenvolver uma forte reputação à frente de qualquer negatividade, diz Jessica Sharp, diretora da agência de relações públicas Maven Communications. "A reputação é construída ao longo do tempo", diz ela. "As pessoas, produtos e o conteúdo de uma empresa de caráter devem ter integridade durante todo caminho. Ser transparente é muito importante porque agora é tão difícil de esconder ou contornar as coisas".

Buzz e reputação não são sinônimos

Com a velocidade e o grande número de plataformas que a informação viaja hoje, as reputações podem ser melhoradas ou feridas em um período de tempo muito curto. Mas Alberti observa que às vezes, informações que geram muito buzz online podem não necessariamente prejudicar a reputação com os clientes. Ele utiliza a história do "Motrin Moms" como exemplo. Em 2008, a empresa criou um anúncio sobre quanta dor é causada pela mãe "vestindo" seus bebês em slings e outros tipos de transportadores. Algumas mulheres acharam o anúncio ofensivo e iniciaram uma ofensiva, com tweets negativos no Twitter, vídeos críticos no YouTube, e postagens negativas em outros sites sociais. A Motrin respondeu com um pedido de desculpas e retirou os anúncios.

Enquanto isso gerou muita publicidade, uma pesquisa com clientes da Motrin apontou que um alto percentual não se preocupou com o anúncio. Com as mídias sociais, "um problema pode parecer muito maior do que realmente é", disse Alberti. "Você precisa entender o que é significativo para você e seus clientes."

4 dicas de Gestão da Reputação

Não importa quanto trabalho preventivo fazem, as empresas precisam de ajuda para manter sua reputação. Sharp, da Maven Communications oferece algumas dicas táticas sobre como gerir uma marca quando ocorre uma situação negativa.

Esteja preparado.
Se possível, crie um plano de gestão da reputação bem à frente de qualquer crise. Isso inclui a criação de uma equipe de reparos cross-funcional, a decisão de quem será o porta-voz, e a criação de cenários de simulação para a prática de respostas.

Aponte as pessoas para o seu site.
Se possível, qualquer resposta pública deve apontar para uma mensagem dentro do seu campo de controle, como um site da empresa. Sharp diz que algumas empresas têm espaço para uso imediato no servidor, caso uma nova área do site precise ser ativada rapidamente.

Utilize o YouTube.
"O YouTube é um poderoso meio para se relacionar com clientes e acionistas de uma maneira pessoal", diz ela. As empresas não o utilizam suficientemente para se comunicar com os clientes.

Abrace as mídias sociais.
"Você não pode controlá-las, mas isso é normal", diz ela. Use-as para divulgar informações, receber feedback, e ouvir o que os clientes estão dizendo. Elas permitem a comunicação bidirecional. "Quaisquer meios que estejam sendo utilizados [para espalhar o sentimento negativo] são aqueles que você deveria usar também."

Sharp acrescenta que, em longo prazo, uma crise de reputação pode ser boa para ajudar uma empresa a evoluir. "Passar por uma crise ajuda as empresas a verem o que podem fazer para lidar com problemas futuros, fazer alterações e colocar as coisas em perspectiva". 

Por Elizabeth Glagowski, Gerente Editorial do 1to1 Media
Peppers & Rogers Group.

sábado, 11 de dezembro de 2010

4º Relatório Anual de Engajamento Digital do Consumidor

Um dos mais completos relatórios sobre o consumidor digital ressalta o quanto os últimos 12 meses estão alterando o modo como faremos negócios no futuro.
É uma fonte imprescindível para as empresas avaliarem suas estratégias de engajamento digital do consumidor.
Para uma melhor visualização click em "View on Slide Share".

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O Natal das Redes Sociais

Com certeza, uma das melhores e mais amplas possibilidades de utilização das redes sociais é a facilidade que temos de encontrarmos, mundo afora, pessoas criativas e talentosas. E, mais: termos a oportunidade de interagir com elas.

Neste contexto, transcrevo um recente post da minha (por que não dizer?) amiga Daniela Espírito Santo, jornalista da cidade de Porto, em Portugal.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
E se o nascimento de Jesus tivesse acontecido agora, com todas as tecnologias de que dispomos em pleno século XXI?

Toda a gente se queixa de que o Natal perdeu o significado... que, hoje em dia, o Natal é apenas o reflexo da sociedade consumista e que já ninguém dá valor ou conhece as "origens" do Natal.

Já todos ouvimos este discurso vezes sem conta, mas o que também é certo é que, para quem é crente, torna-se cada vez mais difícil explicar aos mais novos as origens da Natividade. 

 Pois bem, um vídeo criado por uma agência portuguesa especializada em marketing digital pode ajudá-lo na sua missão... ou simplesmente diverti-lo.

Usando as redes sociais e sites como o Google, Amazon ou Youtube, esta empresa criou um vídeo em que as origens da Natividade são explicadas de uma forma...digamos...mais moderna.

O vídeo já é, claro está, um sucesso, tendo sido visto, até à data, mais de 25 mil vezes. Se ainda não "esbarrou" com ele no Facebook de um amigo ou num twit, dê uma olhadela e partilhe. Vale mesmo a pena:





Por Daniela Espírito Santo
@DanielaESanto

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Relacionamento com Clientes - A Hora de Ser Relevante


Neste ultimo final de semana estive em Curitiba, participando do Fórum de Mídias Digitais e Sociais - FMDS e entre tantas apresentações e discussões ficou claro que as empresas, cedo ou tarde, terão que trabalhar o seu Marketing com o foco na relevância de conteúdos e, para ser relevante cada empresa/marca deverá conhecer de forma profunda os interesses e as necessidades de cada um dos seus clientes. Isso só é possível através de um trabalho planejado e profissional de relacionamento. CRM, Mídias Digitais, interatividade e monitoramento se confundem em um mosaico de atividades que visam não só prospectar novos clientes como também alcançar o maior número possível de novos "evangelizadores" da marca.
O fator humano é primordial nesse processo. De nada adianta ter as melhores ferramentas disponíveis no mercado para CRM e MKT de Relacionamento, se na retaguarda, principalmente na análise dos dados capturados e os comentários postados por consumidores nas redes sociais, Internet, fóruns online, blogs e outras portas de entrada, a empresa não possui profissionais de inteligência para bem analisar todos os conteúdos recebidos e a partir daí entender melhor o perfil de cada cliente, a concorrência e as tendências do mercado em que a empresa está inserida.
A dificuldade não é encontrar um profissional de SEO. Tem muita gente competente fazendo métricas por aí. O problema é encontrar profissionais de métricas e de inteligência de mercado ao mesmo tempo.
O tempo do "compre, compre, compre" ficou para trás. Vivemos um novo modelo em que as empresas são obrigadas a se relacionarem individualmente com cada consumidor para poderem satisfazê-los e a partir daí concretizarem suas vendas. O consumidor 2.0 é um ser inteligente e questionador e as empresas precisam de profissionais de inteligência para obterem sucesso  nas suas estratégias de atuação no mercado.
Por Renato Serra

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE E REDES SOCIAIS – "QUANDO UM NÃO QUER DOIS NÃO FAZEM”.


Porque as agências de publicidade não estão conseguindo pegar a “cauda do cometa” das redes sociais?
Tenho conversado com alguns profissionais de agências de publicidade e percebo que estão angustiados com as novas mídias digitais e suas funcionalidades quando o assunto é presença online de marcas e empresas nas redes sociais.
O que me faz pensar assim é o fato que com a maioria dos profissionais com quem falei e com o quais também tive a oportunidade de mostrar e esclarecer o trabalho que faço de gestão e monitoramento de marcas na Internet, me parece, ficaram mais angustiados, “elétricos”, quando se dão conta das infindáveis possibilidades de relacionamento e, consequentemente, de obtenção de informações individuais e manifestações de interesses e necessidade dos consumidores propiciam. Todos sabem, compreendem e falam: “Eu quero isso!” ou “O meu cliente precisa disso!”. Beleza! Mas demorou. Porque não faturam com isso? Percebo que não estão sabendo vender estes serviços.
Hoje em dia o bê-á-bá da coisa passa pela necessidade que as marcas têm de “escutar” os seus consumidores, entenderem suas necessidades e comportamento, absorverem o que estão falando (de positivo ou negativo) sobre elas e a partir daí desenvolverem seus planejamentos de atuação e relacionamento nas redes sociais, tendo como objetivo maior motivarem a geração de um maior número possível de clientes “evangelizadores” (aquele que “prega” o nome e as vantagens da marca favoravelmente para os seus amigos e seguidores).
Mas o que está faltando? Cito duas situações:
1ª) O empresariado ainda é relutante em investir nas redes sociais (por mais que seus filhos lhe cobrem uma presença online), seja por insegurança quanto aos resultados destes novos canais ou seja por um real desconhecimento sobre o assunto e todas as vantagens já divulgadas e observadas que são conquistadas quando uma marca investe com competência na sua presença online. E, colocando o “dedo na ferida”, podemos perceber certo despreparo, falta de conhecimento e informação por parte de alguns responsáveis pelo marketing das empresas. Ainda plenamente enraizados no conceito de que o investimento só é valido nas mídias de massa, sem a preocupação de entender a individualidade de cada consumidor;
2ª) A maioria das agências publicitárias ainda não fizeram investimentos na formação de profissionais capacitados para o trabalho de gestão, editoração e monitoramento das marcas de seus clientes na Internet. Não possuem interlocutores habilitados para negociarem e sensibilizarem as empresas a investirem nas redes sociais. Detalhe: tem sim clientes cobrando das agências, em caráter de urgência, esta prestação de serviço. Afinal também temos empresas cujos gestores já perceberam a importância das mídias sociais para as suas marcas e para o relacionamento com os consumidores.
Fato é que estamos falando de um mercado que é relativamente novo, ainda em ebulição e as pessoas estão correndo em busca de qualificação adequada para atuarem com competência, porém as agências de publicidade não estão no mesmo pique e perdem espaço para as novas agências digitais, que acolhem estes profissionais criativos e cheios de idéias e soluções na cabeça.
Arrisco-me a dizer que nas agências digitais o lema é outro: “Onde come um, comem dois!”.
Por Renato Serra
Gestor Sênior de Redes Sociais da IC Grupom




quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Brasil: Um mercado de 190 milhões de pessoas.

Resultado do Censo 2010 mostra que o ritmo de crescimento diminui e a população ficou mais velha e mais distribuída no território. O ritmo de crescimento diminuiu em relação á última década, mas a população brasileira está mais adulta e melhor distribuída no território nacional. Segundo os resultados oficiais do Censo 2010, a grande pesquisa populacional feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística neste ano, a população brasileira total é de 190.732.694 de habitantes (um número 12,3% maior do que o registrado no Censo do ano 2000).

Os dados confirmam a prévia que havia sido antecipada pelo IBGE há algumas semanas e apontam um forte predomínio da população urbana (84,32%) e também um amplo crescimento do fluxo migratório para as regiões Norte e Centro-Oeste, por conta, sobretudo, da ampliação do setor do agronegócio.

Outra característica apontada pelo IBGE é a acentuação de um maior número de mulheres no território nacional. Atualmente, o Brasil possui 3,9 milhões de mulheres a mais do que homens (51,04% da população total são mulheres e os 48,96% restantes são homens). A média de moradores por cada domicilio é de 3,3 pessoas (ligeiramente inferior do que 3,75, registrado em 2000).

A população idosa também cresce no Brasil. De acordo com o IBGE, vivem no País atualmente 23.760 pessoas com mais de 100 anos. Em relação à concentração populacional, São Paulo continua sendo a capital brasileira com o maior número de habitantes (11.244 milhões) seguida do Rio de Janeiro, com 6,3 milhões; Salvador, com 2,7 milhões; Brasília, com 2,5 milhões e Fortaleza, com 2,4 milhões.

Mais Internautas

Acompanhando o amadurecimento da população brasileira, o total de usuários de internet no País também vem se difundindo entre um maior número de pessoas. De acordo com um estudo sobre o uso da internet no País, feito semestralmente pela agência F/Nazca, 81,3 milhões de pessoas utilizam a web com frequência em seu cotidiano.

De acordo com a pesquisa, além de utilizar mais a internet, os brasileiros também estão utilizando a telinha do computador para atividades que antes só eram feitas diante da TV ou de outras mídias, como assistir a filmes, a programas de TV e ouvir músicas. Entre o universo pesquisado, 60% afirmaram já ter trocado alguma mídia tradicional pela internet em seu dia a dia. Segundo a pesquisa, entre a população superior a 12 anos de idade, o maior local de acesso á web são as lan houses (31%), seguido da própria residência (27%) e das casas de parentes e amigos (25%). Os jovens, da faixa entre 12 e 24 anos são os que navegam na web por mais tempo: uma média de 3 horas por dia.

Apesar disso, em relação ao consumo de notícias, as mídias tradicionais ainda tem uma boa vantagem em comparação com a web. Entre os entrevistados, 59% ainda preferem se informar sobre os acontecimentos gerais pela TV, enquanto 22% apontam a internet como a principal fonte de informações.

A web ainda não conseguiu, entretanto, modificar de maneira impactante os hábitos de compra. Entre os pesquisados, 77% afirmaram que ainda têm receio em comprar pela internet por medo de não receber o produto. Entre os 23% que declaram efetuar compras pela web, a frequência de negociações online é uma média de 4,2 vezes por ano e os artigos mais comprados são os eletrônicos, seguidos de livros e eletrodomésticos.

Fonte: Meio & Mensagem