sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Você Vai de Google Currents?

Uma das últimas adições do Google é o Google Currents , que permite que você acesse as principais publicações e blogs que você acompanha no seu dispositivo Android, iPhone ou iPad. Além disso, você pode navegar, ler e compartilhar seu conteúdo - tudo em um formato de revista swipable.

Tudo que você precisa fazer é baixar o aplicativo gratuito para o seu smartphone e entrar com o Google ou o Gmail.

O serviço permite que você adicione seus próprios RSS feeds, vídeos e feeds de fotos, bem como feeds do Google+. O Google Currents também torna realmente fácil o compartilhamento conteúdos com seus amigos via Twitter, Facebook e Google+.

O aplicativo tem algumas características úteis para os editores de conteúdo. Junto com a adição de conteúdo (ou feeds RSS), os editores podem acrescentar fotos, vídeos, atualizações sociais, e ainda personalizar o layout do seu perfil Google Currents. Este é um ótimo recurso para empresas e organizações que queiram mostrar sua marca para os leitores no Google Currents.

Estou curioso em saber o quão rapidamente o Google Currents decola. Qual a sua opinião? você vai baixar a sua app?

Veja um vídeo de apresentação do Google Currents abaixo.



domingo, 4 de setembro de 2011

Top 5 - Tipos de Tweets que uma Empresa Deve Evitar.

O Twitter é um meio de comunicação social digital cuja plataforma possibilita um “local” para uma conversa genuína entre empresas/marcas e pessoas.

Quando bem utilizado e monitorado, o Twitter possibilita às empresas a um maior envolvimento com os clientes e a construção de uma afinidade com a marca além da conquista de clientes “evangelizadores”. 

Como o Twitter se move em um ritmo muito rápido, é importante estar atento sobre o momento e o contexto de seus tweets. Aqui está uma lista dos 5 principais tipos de tweets que as empresas absolutamente não devem enviar.
  1. Informações irrelevantes. Trabalhe apenas com informações importantes para seus clientes e a empresa. Certifique-se a todo custo que a informação é completamente relevante. Por exemplo, a menos que estejam de alguma forma relacionados a marca, não tweet sobre assuntos ligados à política, às condições meteorológicas e outros eventos atuais. É inadequado e em nada irão beneficiar. Certifique-se de twittar sobre assuntos cujas as informações a empresa é especialista. Lembre-se, o Twitter é um lugar para a sua marca estabelecer-se como uma referência;
  2. Badmouthing competitivo. Os tweets nunca deverão possuir conteúdo falando mal das empresas concorrentes da sua marca. Fazer isso só vai contribuir para gerar uma imagem ruim da empresa para os seus clientes, potenciais clientes e o mercado. É importante, no entanto, monitorar o que estão falando no Twitter sobre a sua concorrência, sem marcar uma posição a respeito do que se fala e nem retwitando conteúdos postados por clientes. Aproveite os tweets com testemunhos sobre uma má experiência com a sua concorrência, e passe a seguir os clientes insatisfeitos, podendo também avaliar um oferecimento de um serviço ou produto baseado em solução para eles;
  3. Informações Falsas ou Rumores. Se não tem certeza absoluta sobre a informação não a publique! Por exemplo, não palpite sobre lançamentos de produtos ou qualquer informação que é boato. Considere sempre o compromisso ético e transparente na comunicação com seus clientes. Tenha em mente que qualquer coisa que twittou ou enviou em uma Mensagem Direta pode voltar para “mordê-lo”, a menos que a empresa esteja 100% certo sobre a sua validade;
  4. Maus Clientes. Jamais escreva algo que não seja positivo com relação aos seus clientes. Mesmo que um ou mais clientes estejam falando mal da marca no Twitter não retruque o conteúdo. Não os mencione. O correto é chegar a essa pessoa e dizer: "Sintimos muito que você esteja  tendo problemas, por favor nos envie uma mensagem com suas informações de contato para que possamos gerar uma solução. Ficaremos felizes em ajudar." Dessa forma, a empresa, publicamente, mostra que está disposta a ajudá-los. No entanto, depois disso, não tweet mais nada publicamente sobre este cliente;
  5. Informações Confidenciais ou Pessoais. Nunca publique tweets sobre funcionários, salários, acertos comerciais e etc., Tradicionalmente são conteúdos de interesse e uso interno da empresa. Lembre-se que o que a empresa publica no Twitter pode ser usado contra ela e por isso deve-se estar sempre atento ao que se diz e responde. Isto é valido para os tweets e as Mensagens Diretas.
Novamente, o Twitter é uma das mais poderosas ferramentas que as empresas têm para se comunicar diretamente com seus clientes e potenciais clientes. É um grande espaço para estabelecer a sua empresa como uma líder do seu mercado e especialista em conhecimento sobre o assunto de seus produtos e serviços. Não é, no entanto, um lugar para falar mal da concorrência e ficar gerando tweet sem sentido.

É importante manter a credibilidade da marca em um espaço de mídia social, assim como seria em uma conferência de imprensa. É por isso é crucial manter o controle de seus tweets e certifique-se que os representantes designados da sua empresa são treinados sobre o que é e o que não é apropriado dizer online. Utilize o Twitter e outras plataformas de mídia social para construir afinidades com sua empresa.

Renato Serra

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Interatividade - Um Corretor de Imóveis nas Mídias Sociais


Há exatos 30 dias eu resolvi encarar o desafio de dar um passo diferente na minha vida profissional e me tornei um Corretor de Imóveis. Uma situação nova e como tal motivadora e também cheia de desafios.

Evidente que foi uma situação pensada e para que eu tivesse a convicção que posso ter sucesso como Corretor, pesou o fato de eu ter um longo histórico profissional de atendimento e vendas a clientes em funções gerenciais, bem como a recente experiência que venho tendo com a gestão de mídias sociais.

Se há mais de dois anos eu estou enfurnado no universo das redes sociais, não seria lógico que eu não tentasse colocar em prática algumas premissas de interatividade e relacionamento nas quais acredito e que merecem ser testadas. Virei “cobaia” de mim mesmo!

O primeiro desafio na utilização de redes sociais como Corretor de Imóveis é como conseguir ser relevante em um mercado que eu desconheço os seus detalhes? Penso que a solução é não utilizar as redes sociais e o blog que criei com o objetivo explicito de vendas. Nada de utilizá-los como um classificados online. 

A minha crença é de que as redes sociais não são apropriadas para vendas, mas sim para a divulgação de conteúdos que possam ser relevantes para determinadas pessoas/grupos, gerando assim interesses comuns e interatividade. Claro que desejo, e muito, vender imóveis, mas as redes sociais estão funcionando como canais para que eu divulgue o que estou fazendo, onde estou de plantão (convido as pessoas a irem aos stands), quais são as novidades do mercado imobiliário que são do interesse dos clientes, lançamentos e características dos imóveis que estou comercializando, dicas diversas e etc..

Ainda é cedo para apurar os resultados, mas já recebi alguns elogios importantes pela forma como estou conduzindo essa comunicação online. Isto é estimulante! Assumo o compromisso de ir divulgando aqui no blog os números, avanços e ocorrências que forem relevantes neste aprendizado.

Se você tiver interesse nos conteúdos que tenho postado no “Blog Corretor Online” e no Twitter @Renato_Brook, fique a vontade para me seguir e também interagir, pois nesse novo processo as sugestão/dicas de vocês são muito importantes.

Grande abraço!

by Renato Serra




sexta-feira, 22 de julho de 2011

9 Dicas Para Usar o Facebook de Maneira Eficiente

Aconteceu nesta quinta-feira o seminário virtualFacebook para jornalistas”, realizado pela Fundação Novo Jornalismo Iberoamericano (FNPI, em espanhol) e guiado pela jornalista peruana Esther Vargas

Durante o seminário, a jornalista destacou a importância de experimentar novas técnicas dentro do Facebook e acompanhar o resultado de cada uma delas através das ferramentas de estatística.
 
Esther comentou também sobre a frequência das mensagens na rede, que deve ser avaliada de acordo com o perfil da empresa ou do meio de comunicação. Segundo ela, não há uma regra para a quantidade de mensagens a serem divulgadas, porém é importante não exagerar.
 
“Estar atento a tudo o que acontece no mundo e apostar em coisas simples, como fotos de um arco-íris no centro da cidade em plena segunda-feira podem chamar a atenção dos leitores”, destaca a jornalista.
 
Ao ser questionada sobre a chegada do Google +, Esther destacou que a nova rede social vêm com o propósito de agrupar a informação e compartilhar conteúdo com seus diferentes círculos de amigos, não afetando diretamente a audiência do Facebook.

Ester nos ofereceu 9 dicas para usar o Facebook de maneira eficiente. Veja:

  1. Opiniões pessoais são essenciais na hora de divulgar uma notícia ou qualquer outro tipo de conteúdo
  2. Perguntas geram interação (É importante saber o que pensa a audiência)
  3. Posts com imagens recebem muito mais “Curtir” do que textos sem ilustração
  4. Freqüência das mensagens na rede devem ser definidas de acordo com o perfil da audiência de cada empresa ou meio de comunicação
  5. É importante estar atento aos horários de pico e não deixar de postar conteúdo nestes intervalos
  6. Educação, política e “por trás das câmeras” são os temais que mais geram comentários
  7. É importante criar uma página de boas-vindas para as empresas que possuem uma fan page no Facebook
  8. Não esqueça de acessar sempre a página do Facebook Analytics para saber quais são os países, gêneros e idades das pessoas que acessam as fan pages.
  9. Explore aos máximos os plugins e aplicativos adicionais disponíveis no Facebook.  
Fonte: Bruno Oliveira - Universia Brasil

terça-feira, 5 de julho de 2011

O Google+ Pode Ser a Maior Plataforma da História das Redes Sociais


Você provavelmente já ouviu falar do Google+, edição, até aqui, limitada da plataforma de rede social do gigante Google. Mas você sabia que este pode ser o lançamento de produto mais significativo na breve história dos mecanismos de comunicação social online?

Isso pode soar como uma declaração ultrajante, mas é verdade. E é válido independentemente do Google+ mostra-se como um retumbante sucesso ou um fracasso total. Isso é porque Google+ é a melhor - e possivelmente última - chance do Google criar algum produto para realmente competir com o Facebook no octagon das redes sociais.

Se o Google+ for não corresponder ás expectativas, não vai ser o fim do Google, a empresa. Será, no entanto, levantada uma gigantesca dúvida sobre quanto tempo o Google poderá manter o seu status de portal do mundo da Web mais visitado. 

Boas e Más Notícias
Em maio deste ano, mais de 1 bilhão de pessoas visitaram a plataforma do Google e foi a primeira vez que uma empresa alcançou esse marco, segundo a comScore .

Facebook ficou em terceiro no ranking, com 713.600 mil visitantes durante o mês de maio. A Microsoft ficou em segundo lugar, com 905 milhões de pessoas comparecendo em seus sites.

A má notícia para o Google - e a razão porque o Google+ é tão importante - é esta: os usuários passam mais tempo no Facebook do que em outros sites. Em maio, os usuários gastaram um total de 50 bilhões de minutos a mais no Facebook do que no Google ou sites da Microsoft, informou a comScore.

Esta assimetria é uma grande preocupação para o Google, porque é uma métrica fundamental para a sua estratégia de retenção de anunciantes. 

Rampa de lançamento Vs Salão do visitante
O produto original do Google - o seu famoso motor de busca - foi projetado para trazer os usuários à porta da frente do Google e depois enviá-los em outros lugares para obter informações, fazendo com que seu site se assemelhe a uma "rampa de lançamento" para os internautas.

Facebook, por sua vez, é mais parecido com um "salão de visitas", um lugar onde as pessoas tendem a demorar alguns minutos para conversar com amigos, jogar alguns games, e fazer planos para reunir novamente antes de prosseguir.

Google reconhece claramente o valor de manter os usuários conectados à plataforma. Sua suíte de serviços de cloud - Gmail, Google docs - etc - são projetados para fazerem exatamente isso. O problema com esses produtos e de como eles se relacionam com os esforços do Google em competir com o Facebook, é que eles ainda estão centrados em informação. Eles não se conectam com os usuários em um nível emocional e, portanto, não os motivam a ficarem por perto e interagindo por mais tempo. Usuários do Google apenas ficam em suas plataformas o tempo que leva para completar uma tarefa específica. Uma vez que a plataforma serviu aos seus propósitos, eles migram de site.

A Gestão dos Amigos
Google+ pode mudar isso. Ele é a melhor e mais bem produzida iniciativa do Google em se tratando de redes sociais. E, o mais importante, do ponto de vista competitivo: ele avança sobre áreas em que o Facebook tem se descuidado.

O calcanhar de Aquiles do Facebook é a sua falta de vontade em ajudar os seus usuários a protegerem suas privacidades. A plataforma começou como uma forma de estudantes universitários construírem suas redes de amigos. Na época, ninguém imaginava que estas redes se espalhariam para o mundo e começariam a incluir os pais, tios e tias, amigos do passado, e até potenciais patrões futuros.

Nós já ouvimos histórias de como este entrelaçamento de redes sociais tem gerado situações difíceis e até sérias complicações legais. O Google+ promete fazer com essas questões não aconteçam através de um dos seus sistemas: O “Círculos".

Este recurso está sendo reconhecido como "gestor de amigos", que significa simplesmente a possibilidade de se criar redes separadas, ou "círculos", para que as pessoas possam interagir em vários níveis. A separação de seus contatos em um sistema de "Círculos". Exemplos: círculos da “Família”, “Turma da faculdade” ou quem sabe, até mesmo, das “Ex-Namoradas”?

Não confunda com a separação de grupos do Facebook ou as comunidades do Orkut. O “Círculo” vai mais além, pois todas as ferramentas da rede social estão diretamente atreladas a ele.

Círculos e os Huddles
Os “Círculos” são a companhia perfeita para um recurso que o Google+ chama de "Huddle." Trata-se de um serviço que permite a troca de mensagens só entre aquelas pessoas que fazem parte de um determinado “Círculo”. Assim, você pode usar esse recurso para organizar uma balada através do seu “Círculo de amigos” sem se preocupar com a sua mãe super-protetora, ou, ainda pior, o seu chefe chato, pois eles não receberam as mensagens pelo fato de estarem outros “Círculos”.

Estes são alguns destaques do Google+. Outras características incluem "Hangout", que permite que as pessoas entrem em uma sala de bate-papo de vídeo para conversas com pessoas em qualquer um dos seus círculos.

Basta dizer que o Google+ foi concebido para tornar a plataforma Google mais do que um hub de mera informação. Sua finalidade é preencher essa lacuna relativa a baixa quantidade de tempo que as pessoas passam em sites do Google, comparativamente ao Facebook.  Ele tem uma chance de fazer isso. Se não puder, eu não sei como o Google, ou qualquer outra plataforma, será capaz de desafiar o reinado do Facebook.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Redes Sociais, A Empresa nas Mãos do Cliente

Muito bom artigo sobre Marketing de Relacionamento e redes sociais de Cristina Prado Gomes que publico abaixo.

A utilização das redes sociais como ferramenta de marketing de relacionamento está servindo para, cada vez mais, aproximar as empresas dos clientes, reforçando o caráter do atendimento mais personalizado. Mas tão importante quanto abrir canais é saber modular essa comunicação e ter uma intencionalidade nas relações, para saber exatamente o que buscar nesse oceano de estímulos e informações.

Apesar de ainda haver um gap muito grande entre a cultura de comunicação interna de muitas organizações – mais fechada, controlada e lenta – e a cultura das redes sociais – um território cujo princípio de existência é a livre e instantânea circulação de informações –, as empresas já têm utilizado as redes sociais como um grande ouvido para o mundo exterior.

Além de flagrar as pessoas expressando suas opiniões com liberdade – ampliando muito o poder das pesquisas –, as empresas também podem ser proativas na comunicação, alimentando perfis no Facebook, no Twitter e no Youtube, por exemplo. Neles, as companhias conseguem emitir mensagens mais propositivas, que alavancam discussões e tentam criar um ambiente legítimo de relacionamento com a clientela.

O recurso está aí, mas nos coloca frente a algumas questões, como a da credibilidade e do vínculo com o cliente. Se o consumidor não nos perceber como uma fonte confiável, se não enxergar benefícios concretos no relacionamento com a marca, se sentir que a empresa não é de fato aquilo que pretende transparecer, é bem possível que os resultados não sejam bons.

Nós, comunicadores, precisamos ter sempre em mente quatro características fundamentais das novas tecnologias: portabilidade, interatividade, conectividade e multifuncionalidade. O mundo está na palma de sua mão e todos podem participar dele, então é natural que as pessoas demandem respostas coerentes das empresas, com essas propriedades do meio em que convivem socialmente. O cliente vai exigir, cada vez mais, acesso online permanente, canais de diálogo efetivos e respostas imediatas às suas demandas como consumidor. E, mais uma coisa importante: um alinhamento com os valores nos quais acredita.

Nesse ambiente de transformações incrivelmente velozes, o Customer Relationship Management, ou CRM, vem ganhando peso. Quanto mais ferramentas tivermos para conhecer o consumidor e atender a suas demandas explícitas e implícitas, evidentemente as chances de sobrevivência aumentam. Agora temos de ir além e buscar uma antecipação das necessidades das pessoas, compreendendo com mais precisão a dinâmica interna das transformações, pois o risco da obsolescência é cada vez maior. As redes sociais e a tecnologia me parecem ferramentas cruciais dessa mentalidade que, no entanto, não pode ser reduzida aos ambientes sociais.

Assim como a sofisticação da interação empresa-cliente caminha para um foco cada vez mais personalizado, também não há soluções padrão, pois as empresas são muito diferentes entre si. Há questões próprias nas esferas da governança, da tecnologia e do marketing e cada uma sabe onde lhe dói o calo, como se diz popularmente.

Então, é fundamental que cada corporação encontre a sua própria forma de se relacionar com as redes sociais ou só tornará mais exposta às suas fragilidades. É um meio em que o sucesso e o fracasso são virais, e por isso há riscos. Para enfrentar a superexposição tentadora das redes, é preciso estar disposto a viver sob as regras desse meio; não dá para ser “social” pela metade. É uma mudança de mentalidade, não apenas de ferramentas, que exigem uma visita contínua às raízes e à identidade de cada organização – que não poderá mudar tanto a ponto de não reconhecer mais a si mesma.