segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A Prostituição nas Mídias Sociais

 


Além disso vemos alguns tweets e propagandas milagrosas do tipo “ganhe 5000 seguidores”, “pode me seguir que te sigo de volta”, mas a pergunta é que tipo de audiência é essa que troca uma timeline, ou um mural com conteúdo realmente relevante para si, por receitas milagrosas de popularidade, que na realidade não existem. E o quão significante é para você ter seguidores que não possuem o menor interesse no seu conteúdo? Qual será o retorno obtido?
O que você faria por um “like” ou por um RT? Essa pergunta tem permeado boa parte das discussões sobre comportamento nas mídias sociais, pois vemos perfis fazendo grandes absurdos pelo status dentro da rede, mas esquecem que RT, Follow, Likes não significam engajamento. 

A pessoa que realmente está engajada em uma determinada campanha, ou marca, quando a promove sem ganhar nada com isso.

Além disso vemos alguns tweets e propagandas milagrosas do tipo “ganhe 5000 seguidores”, “pode me seguir que te sigo de volta”, mas a pergunta é que tipo de audiência é essa que troca uma timeline, ou um mural com conteúdo realmente relevante para si, por receitas milagrosas de popularidade, que na realidade não existem. E o quão significante é para você ter seguidores que não possuem o menor interesse no seu conteúdo? Qual será o retorno obtido?

Oferecer descontos, sorteios ou qualquer tipo de benefício em troca de promoção de uma campanha será que traz uma audiência de qualidade?

Quando o perfil é de uma empresa o assunto e mais sério ainda. As mídias sociais usadas como ferramenta de publicidade estão na verdade Quando o perfil é de uma empresa o assunto e mais sério ainda. As mídias sociais usadas como ferramenta de publicidade estão na verdade desvirtuadas do seu próprio sentido, é preciso mudar a linguagem, mudar a abordagem. Esse tipo de canal tem a temática de gerar relacionamento e não fazer propaganda, pois as pessoas querem empresas que se mostrem mais presentes através de canais de atendimento de mais fácil acesso e que possam acrescentar conteúdo a seu dia-a-dia, mais até do que isso, querem bons filtros de conteúdo que levem até ela o que ela quer.

Com isso, morre o conceito de propaganda enganosa, pois se o produto não for bom, ou o atendimento deixar alguma falha, pode ter absoluta certeza que o consumidor vai sacar o Twitter do bolso, um excelente exemplo que dispensa comentários é o que aconteceu com a Brastemp nas últimas semanas…

Além do mais, planejamento é a palavra de ordem. Saber como montar seu ecossistema social é muito importante. Saber onde está seu público, qual o canal mais adequado, qual a linguagem utilizada e saber se comportar e traçar estratégias e objetivos específicos para cada vetor, para casa segmento. Com isso saber qual o retorno que se deve esperar,  que pode ser financeiro ou não.

E você o que acha? Escreva comentando sua experiência, seu case quem sabe podemos abordá-lo mais a frente.

Pense nisso!


Um grande abraço e um dia repleto de sucessos!

Por Elizabeth Cunha, coordenadora de marketing da Conect
Via MarketingBlog  

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Se eu fosse uma marca...


Se eu fosse uma marca eu já teria acordado.
Se eu fosse uma marca eu entenderia que faço parte de um “ecossistema” dinâmico e interativo.
Se eu fosse uma marca eu seria inovadora.
Se eu fosse uma marca eu seria humilde e enxergaria o mundo também através dos olhos dos meus consumidores, colaboradores e parceiros.
Se eu fosse uma marca eu teria uma relação simbiótica com o meu público.
Se eu fosse uma marca eu me preocuparia com o todo.
Se eu fosse uma marca eu levaria a sério os conceito de consumo consciente e sociedade sustentável.
Se eu fosse uma marca eu entenderia que o futuro é agora e o encararia sem medo.
Se eu fosse uma marca... Complete você agora.(interaja amigo leitor)
Da série "Ecos do SMWsp 2011"
Por Renato Serra

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O "Compre, compre, compre!" Não é nas Redes Sociais.


Participando do Social Media Week (SMW) em São Paulo nesta semana, tenho acompanhado uma série de debates muito interessantes sobre o tema redes sociais e suas vertentes. Na verdade está dando para percebermos que tudo ainda está muito em aberto na discussão do que é uma rede social, para o que serve e quais são as maneiras de melhor utilizá-las no universo do Marketing?
Até aqui muita coisa foi discutida, inclusive que mídia social não é mídia, mas sim um ambiente de relacionamentos/socialização. Ontem mesmo, durante o debate “Mitos e Verdades das Métricas e do ROI em Mídias Sociais” a conversa migrou para um tema que poderia ter gerado um debate muito interessante sobre a utilização das redes sociais como veículo de vendas ou de relacionamento das marcas com as pessoas.
A maioria dos debatedores apresentou suas opiniões favoráveis à utilização das redes sociais como ferramenta de divulgação das marcas e de vendas de seus produtos/serviços, porém o Renato Shirakashi (Scup) opinou de forma contrária, defendendo que as redes sociais são mais apropriadas para um relacionamento mais duradouro com as pessoas/consumidores e não para as vendas.
Eu concordo com a sua posição, entendendo que para as vendas devemos utilizar-se das mídias tradicionais. As redes sociais são formatadas e propícias para a geração de relacionamentos com as pessoas e nelas as marcas devem ter uma ação mais subliminar, como:
· Observar o que as pessoas estão falando delas;
· Mensurar o “sentimento” (favorável, desfavorável ou neutro) do que está sendo postado;
· Identificar possíveis “evangelizadores” e “detratores” da marca e atuar estrategicamente conforme o caso;
· Procurar detectar interesses e necessidades mais comuns para melhor adaptar seus produtos/serviços aos interesses dos consumidores;
· Informar sobre seus produtos/serviços, oferecer dicas de utilização dos mesmos, propor interações, responder de forma rápida e transparente a questionamentos e reclamações.
Com a correta utilização das redes sociais as empresas podem evoluir para novos formatos de rel acionamentos com o seus públicos através de um SAC 2.0 e do CRM Social. A máxima é interagir, comunicar, escutar, entender, se antecipar ao mercado e ser, sempre, relevante.
O consumidor atual é muito mais exigente e bem informado. Ele busca todo tipo de informação na Internet antes de se decidir pela compra de um determinado produto. As redes sociais são um campo fértil para ele interagir com pessoas e marcas em busca de uma decisão de compra mais segura, mas o consumidor não busca nas redes sociais algo parecido com o bordão “Compre, compre, compre!” do Ciro Bottini do canal Shoptime.
Da mesma forma como erraram os candidatos nas ultimas eleições que pediram votos diretamente pelo Twitter,  Fabebook e Orkut para o eleitorado, erram as marcas que visam apenas vender mais através das mídias sociais.
Renato Serra