quarta-feira, 30 de março de 2011

LOVEMARKS

Você sabe o que é uma “LOVEMARK”?

Essa expressão foi criada por Kevin Roberts, que é o CEO da Saatchi & Saatchi para o seu livro homônimo e hoje, em tempos de mídias sociais e de buscas por relacionamentos mais profundos e customizados com os clientes, torna-se muito atual, pois é o "sonho de consumo" das marcas. A saber.

O próprio nome já entrega. Uma LOVEMARK é aquela marca que transcende o limite do racional. São marcas que possuem uma notória capacidade de estarem “tatuadas” nos seus consumidores, que quando chegam nesse ponto, deixam de serem consumidores para tornarem-se fãs.

A relação de um fã é sempre passional, é sempre extrema – e muitas vezes, inexplicável.

Talvez inspirado por John, Paul, George e Ringo, Kevin Roberts tenha concluído que o caminho inexorável para o sucesso das empresas e suas marcas é o amor.

O livro de Kevin é obrigatório, não só para quem vive no mercado de comunicação, mas também para aqueles que não sabem de onde vem a motivação quando determinadas marcas aparecem – e inexplicavelmente causam tantas sensações positivas. O livro desvenda esse caminho.

O site também é bem legal: http://www.lovemarks.com 

As minhas principais LOVEMARKS, por diferentes razões são: 
  • Reebok
  • Cruzeiro
  • Coca-Cola
  • South Park
  • Twitter
  • Bvlgari
  • Becks
  • Burger King
  • Swatch
  • Pioneer
  • Morrissey
  • ESPN Brasil
  • KFC
  • Senna
Quais são as suas LOVEMARKS?

Adaptado e atualizado por Renato Serra a partir do blog Bullshitando

segunda-feira, 21 de março de 2011

Nosso Mundo e Tudo Mais. Que Mudança é Essa?


Enquanto o nosso planeta passa por um momento de grandes mudanças e que não são apenas climáticas, conseqüências do efeito estufa e também de outras desastrosas interferências humanas. Estamos vivendo uma grande mudança que envolve e transforma a maneira como as pessoas estão se relacionando entre si, o planeta e se comunicando.
O atual momento é especial e emblemático, pois podemos estar vivendo uma nova Tesarac. Para quem não está familiarizado pelo termo, cito uma definição de Shel Silverstein: “Tesarac é um período em que todos os paradigmas são questionados, modelos de negócio destruídos da noite para o dia e posteriormente os sobreviventes usufruem um mar de oportunidades”. Outros também definem a Tesarac um período em que as velhas regras, conceitos e idéias já não servem mais para a atualidade, mas as novas soluções ainda não estão em prática, pois ainda não foram elaboradas.
Fazendo um paralelo entre essas definições com o que estamos vivenciando no atual momento das mídias sociais, concluo que estamos sim vivenciando uma Tesarac, pois muitos os paradigmas estão sendo quebrados na forma das pessoas se comunicarem e também na maneira como as redes sociais estão contribuindo para o compartilhamento e a convergência de idéias em favor de causas sociais. Recentemente as redes sociais contribuíram de alguma maneira para a queda de regimes ditatoriais no norte da África e também no mundo árabe.
Não é que o mundo esteja mudando, mas sim o fato de que nós é que estamos mudando o mundo. As ligações, a maneira de nos relacionarmos com outras pessoas, próximas ou não de nós, bem como o gigantesco volume de informações que recebemos diariamente, estão contribuindo para abrir novos e vastos horizontes de vida para cada um de nós. A tendência, com o passar dos anos e o desenvolvimento continuo das tecnologias e das mídias sociais é que o ser humano seja cada vez mais um ser aberto, preocupado com as questões relativas ao planeta, a paz e a solidariedade entre os povos.
Não mais precisaremos ser especialistas em algum conhecimento mais específico. Todos nós, pelo grande aporte recebido de conhecimentos, desenvolveremos características “nexialistas”, ou seja, mais generalistas, pessoas que não dão as respostas, mas buscam encontrar o nexo nas informações. Seremos pessoas, em tese, muito bem informadas e antenadas que apresentam um pouco de ordem no caos, na confusão, no excesso de informação e de oportunidades.
Somos pessoas privilegiadas de podermos estar fazendo parte de um momento tão importante e crucial para o mundo. Somos testemunhas e também objetos de uma das mais revolucionárias mudanças de comportamento e de atitudes já vividas. Aonde tudo isso vai dar ainda não sabemos, pois estamos no “olho do furacão”, mas caminhamos hoje mais conscientes, criativos, colaboradores e inovadores, porém o desafio será transformarmos tudo isso em uma massa de conhecimento mais favorável á humanidade e ao planeta.
Atente-se bem ao que se passa ao seu redor, seja uma pessoa inquieta não se satisfazendo com uma ou com poucas informações sobre um determinado assunto. Consulte e busque informações por todos os lados. Venha também fazer parte deste momento único e some esforços para fazermos a diferença por um mundo realmente melhor. 
Por Renato Serra

quinta-feira, 17 de março de 2011

Um Curtir Vale Mais que um Retweet

Hoje em dia, aqui no Brasil ainda não existe uma concorrência tão grande entre Twitter e Facebook. O Orkut continua sendo líder, e portanto chama mais a atenção que a rede social de Mark Zuckerberg. Nos Estados Unidos é diferente, com os dois serviços competindo ferozmente. Mas como é o desempenho de empresas que dependem das mídias sociais para vender? Um site de venda de ingressos fez esse cálculo.
O Eventbrite, que opera nos EUA, oferece entradas para os mais variados eventos em diversas cidades. Tanto o Facebook como o Twitter são amplamente usados para divulgar as ofertas. Não é que eles descobriram que, do ponto de vista comercial, o Facebook traz proporcionalmente mais dinheiro para a empresa.

Considerando os últimos 6 meses, cada “curtir” no Facebook trouxe uma receita de US$ 1,34. Não é exatamente uma fortuna, mas está melhor do que os rendimentos provenientes do Twitter. O serviço de microblog está bem atrás, com US$ 0,80 centavos de dólar para cada retweet que os usuários dão.

Na análise feita pela Eventbrite, chegou-se à conclusão de que o Facebook traz mais dinheiro porque as relações virtuais nessa rede refletem melhor como são as relações na vida real mesmo. Além disso, os “curtir” feitos por pessoas que já compraram ingressos estimulam os amigos a também comprar entradas para o evento em questão, como se fosse uma recomendação.

Essas conclusões foram obtidas a partir de ferramentas desenvolvidas pela própria companhia, a partir de tecnologias que permitem saber exatamente como o usuário se comportou nas páginas da Eventbrite.

Não é por acaso que o Facebook tem um valor projetado bem maior que o do Twitter. Além dos milhões de usuários que participam da rede, ela aparentemente propicia mais dinheiro para quem participa dela.

Via: Mashable

quarta-feira, 16 de março de 2011

Lojas Renner e a sua "Saia Justa" no Twitter


Um dia após a celebração do “Dia do Consumidor”, já marcado pela polêmica do caso Renault, eis que surge um novo embaraço com uma marca tradicional nas redes sociais. A bola da vez é a Lojas Renner.
Entendendo o caso: em 134 lojas da rede de moda foram disponibilizadas jaquetas (vide a foto abaixo) cujo peito ostenta o símbolo da ex-banda de rock Skewdriver. Trata-se de uma banda de skinheads, formada em 1977 na Inglaterra e que mantinha estreita relações com grupos de extrema direita. Suas músicas, de conteúdo fortemente nacionalista, eram muito conhecidas no meio neonazista. A banda se desfez em 1993, após a morte de seu líder, Ian Stuart, em um acidente automobilístico. 

Fato é que logo alguém identificou o símbolo em uma jaqueta e resolveu postar uma foto no Twitter com uma crítica a empresa e daí você pode imaginar como toda situação começou a repercutir na Internet de forma desfavorável a Lojas Renner.
Porém, de maneira ágil e correta a Lojas Renner emitiu um comunicado, via Twitter dizendo: “Comunicamos que neste momento, 14h10min a referida jaqueta já foi retirada de TODAS as 134 lojas do Brasil” e em seguida este outro: “A Renner novamente lamenta o ocorrido e conta com a compreensão de todos”.
Acredito que a área responsável pela confecção das jaquetas desconhecia o significado de tal símbolo ao estampá-lo. Uma grande furada, mas a empresa teve uma postura digna de rapidamente entender o ocorrido e tomar as devidas providências de forma transparente.
Moral da história: em tempos de redes sociais as relações de consumo e o próprio relacionamento das marcas com o seu público têm sempre uma tsumani à espreita e as marcas devem estar 100% atentas para não serem dragadas pelo caos.
Por Renato Serra






O Consumidor Evangelista

Um conteúdo interessante para profissionais que compartilham da idéia de as marcas precisam se relacionar com as pessoas e gerir esforços para "evangelizar" clientes.

O painel abaixo é uma criação da Jackie Huba, consultora de marketing que ajuda a criar comunidades globais de evangelistas para as empresas e é autora do livro "Buzzmarketing - Criando Clientes Evangelistas".

O Consumidor Evangelista
  1. Ele recomenda com gosto a sua empresa para amigos, parentes e colegas de trabalho;
  2. Ele acredita na sua empresa e no seu pessoal;
  3. Ele compra seus produtos para dar de presente;
  4. Ele elogia ou sugere uma melhoria sem você pedir;
  5. Ele "deixa passar" ocasionais deslizes que o seu atendimento tenha cometido;
  6. Ele não quer ser comprado. E enaltece suas virtudes espontaneamente;
  7. Ele se sente parte de algo maior.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Onze Tendências de Comunicação da Sustentabilidade

O artigo abaixo foi transcrito da revista "Ideia Sustentável". Confira!

Como as empresas estão comunicando a sustentabilidade no mundo? E, principalmente, o que e de que modo vão comunicar o tema nos próximos anos? Para responder a essas duas perguntas, Ideia Sustentável – usando a sua metodologia OTS (Observatório de Tendências em Sustentabilidade) – mapeou e identificou – a partir da análise de dados gerados por organizações globais produtoras de conhecimento em sustentabilidade – 11 tendências. Com a intenção de oferecer material para sua reflexão, apresentamo-nas a seguir:
 
1) Consumidores exigentes, mais comunicação
As empresas estão comunicando mais a sustentabilidade por meio da propaganda de produtos e de valores institucionais. Esse é um movimento que tende a se expandir em todo o mundo como uma resposta ao crescente interesse dos consumidores e às demandas por mais transparência. Stakeholders mais exigentes, concorrentes mais interessados e atuantes e agências reguladoras mais fiscalizadoras contribuem ainda para compor um cenário muito favorável à comunicação da sustentabilidade.
Realizado em 2010, com 9 mil entrevistados em 8 países (o Brasil incluído), o estudo sobre marcas verdes ImagePower (Cohn&Wolfe, Landor Associates e Penn Schoen Berland, em parceira com a Esty Environmental Partners) revelou que 60% dos consumidores querem comprar produtos de empresas sustentáveis.  Pesquisas de diferentes fontes apontam percentuais similares.

2) Inovação puxa comunicação de produtos
O crescimento da comunicação da sustentabilidade em todo o mundo está, de alguma forma, ligado ao fato de que o tema entrou para valer no campo da inovação. Para a FDI Element, braço de comunicação em sustentabilidade da consultoria FTI, a valorização da sustentabilidade como vantagem competitiva tem levado cada vez mais empresas a comunicar não só aspectos convencionais, como reciclagem e pegada de carbono, mas iniciativas amplas relacionadas a produtos verdes. Compromissos efetivos com soluções para as mudanças climáticas seguem em alta nos Estados Unidos e na Europa, em virtude da relevância da questão e da crescente sensibilidade dos consumidores em relação a ela.

3) A velha história da lição de casa primeiro…
Cada vez mais empresas estão preocupadas em melhorar o desempenho em sustentabilidade antes de comunicá-la. A ideia parece óbvia. E é. Mas a história recente mostra que, contrariando o bom senso, muitas companhias quebraram a cara por botar o discurso a léguas da prática. Você, leitor, certamente conhece pelo menos uma empresa brasileira que cometeu esse equívoco. Arrisque fazer a sua listinha.

4) Mensagem valoriza desempenho do produto, o bolso do consumidor e a contribuição para o planeta. Tudo ao mesmo tempo
Associar o desempenho do produto com a sustentabilidade é outra tendência que apareceu no radar. As primeiras ações de comunicação, no início da segunda metade desta década, adotavam um tom mais institucional do tipo “olha como a minha empresa pensa e o que valoriza”. Destacavam valores e compromissos. Agora estão tratando de produtos. E, mais do que isso, da “vantajosa” interação do consumidor com os produtos.
A consultoria canadense Stratos identificou, em recente estudo sobre comunicação da sustentabilidade no ponto de venda, um crescimento no número de empresas que procuram “vender” ao consumidor a ideia de um benefício muito claro para a escolha de produtos mais sustentáveis. É o caso da P&G, com o seu papel-toalha Bounty Select a Size, que permite ao consumidor selecionar o tamanho das folhas de modo a evitar desperdício.

5) Simples é melhor
Considerando ainda o ponto de venda, observa-se uma tendência pela simplificação da mensagem da sustentabilidade. Para a Stratos, um exemplo ilustrativo dessa tendência é a Marks&Spencer, maior rede de lojas de departamento do Reino Unido.
Em busca de uma compreensão melhor e mais sintética da sua visão de sustentabilidade, a varejista britânica implantou uma campanha chamada Plano A, na qual transforma 100 compromissos em cinco pilares (Mudanças Climáticas, Resíduos, Matéria-Prima Reciclável, Parcerias Justas e Saúde), devidamente identificados por ícones. “Cinco anos. Cinco compromissos. 100 coisas para mudar. Porque temos apenas um mundo. E o tempo está acabando”, informa em cartazes espalhados pelas lojas. A intenção é comunicar rápido, de modo simples, para fortalecer vínculos com consumidores cada vez mais bombardeados por informação verde. Uma inspiração para empresas varejistas brasileiras.

6) Verificação externa funciona como avalista
Cada vez mais empresas estão recorrendo à verificação externa e independente para validar suas estratégias verdes e metas de sustentabilidade corporativas. Rótulos de organizações sérias acrescentam valor e ajudam a legitimar a comunicação num mundo de consumidores desconfiados. Na França, Alemanha e China os consumidores se orientam quase que exclusivamente pelos selos de certificação.
A The Body Shop, empresa de cosméticos apontada pela pesquisa ImagePower-2010 como a “mais verde” da Inglaterra, recorre, por exemplo, ao selo Ecocert para comunicar o quão orgânicos são seus produtos. O mesmo faz o Whole Foods Market, supermercado especializado em produtos naturais e orgânicos, a segunda companhia no ranking das “mais verdes” dos EUA.

7) Natural em alta
O repertório de motes de comunicação da sustentabilidade se amplia na medida em que as empresas buscam se diferenciar num contexto de mensagens cada vez mais iguais. Tudo o que é “natural” segue em alta. Cada vez mais empresas se socorrem no procedimento de comunicar, nos rótulos, o “quão natural” é o produto.
Reconhecida como a “marca mais verde” dos EUA, segundo o estudo ImagePower-2010, a Burt´s Bees, empresa de produtos de cuidados pessoais, informa em suas embalagens o percentual preciso de “naturabilidade” de cada um deles, compara por meio de cartazes de ponto de venda os benefícios de produtos naturais em relação aos convencionais e realiza campanhas muito criativas como, por exemplo, a denominada “Quanto de batom você vai comer na sua vida?”, que orienta os consumidores sobre as substâncias presentes nos batons “não naturais.” Boa ideia, comunicação fácil e eficaz.
Em conjunto com a Natural Products Association, a Burt`s Bees desenvolveu ainda um padrão para produtos de cuidado pessoal naturais,  com o objetivo de sensibilizar consumidores num contexto caracterizado pela inexistência de regulação oficial.

8 ) Redes sociais, aí vamos nós!
Cada vez mais empresas vêm utilizando as ferramentas de mídia social para dialogar com públicos de interesse e ampliar o alcance de sua comunicação da sustentabilidade. Os vídeos on-line estão em alta entre os norte-americanos. Não é exagerado afirmar que serão uma febre também no Brasil, a considerar o crescente número de pessoas conectadas e a expansão da banda larga por aqui.

9) Preferindo o todo, em vez das partes
Cresce o número de empresas que estão trocando ações pontuais por um posicionamento mais amplo de sustentabilidade. A Timberland é apontada como emblemática dessa tendência, graças à iniciativa do Green Index Labelcom stakeholders, a partir de três critérios: emissões de carbono, utilização de produtos químicos e consumo de recursos (a porcentagem, em peso, de materiais reciclados, orgânicos e renováveis). Quanto menor o índice (que varia de 1 a 10), “mais sustentável” é o produto. As informações, registradas numa etiqueta, são disponibilizadas aos consumidores no ponto de venda. O processo aberto e transparente garante a confiabilidade do índice. (Rótulo de Índice Verde). Um time de desenvolvimento ambiental da empresa avalia os produtos, por meio de auditoria interna feita em processo aberto junto
A mesma Timberland criou ainda uma espécie de “tabela nutricional” para os seus calçados que informa a pegada ecológica do produto, destacando a quantidade de energia renovável, de químicos, de matéria-prima renovável, orgânica e reciclada, e ainda a quantidade de árvores plantadas pela empresa. Os produtos apresentam, na forma de selo, ícones comunicando o percentual de couro curtido proveniente de instalações ambientalmente auditadas, de material orgânico, e de borracha de pneus certificados e de PET reciclada.

10) O que focam as mensagens
Uma análise do que está sendo mais comunicado no ponto de venda revela uma ênfase a: (1) Mudanças climáticas e energia (consumo de energia no ciclo de vida, pegada de carbono do produto, economia de energia no uso do produto); (2) Matérias-primas (padrões éticos e ambientais para fornecedores de materiais, com respeito a direitos humanos e comércio justo); (3) Produtos químicos (segurança, materiais naturais, orgânicos e produtos químicos excluídos); (4) Gestão da água (pegada hídrica, qualidade e abastecimento) (5) Ações relacionadas a causas locais e globais (como o comércio justo, que proporciona algum tipo de economia ao cliente e resultados financeiros para organizações sem fins lucrativos).

11) Marcas sustentáveis mobilizam consumidores, empregados e parceiros
Parece crescer a consciência de que a sustentabilidade é um componente ético fundamental na construção de marcas. E, ainda, que marcas sustentáveis geram uma aura de simpatia e interesse. Criam audiências, favorecem proximidade, despertam confiança. Essa foi uma das sete conclusões da Conferência Sustainable Brands (Marcas Sustentáveis), realizada em 2010, nos Estados Unidos.
 
Por Ricardo Voltolini que é publisher da revista Ideia Sustentável e diretor da consultoria Ideia Sustentável.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Marcas, Ofereça a Outra Face nas Redes Socias


Por que estão insatisfeitos com a sua marca?
Ofereça-lhes informação.
Diga “sinto muito”, se for o caso.
Registre a opinião deles.
E, o mais importante, ENTRE EM AÇÃO e persista. Aja como se a sua marca dependesse disso.
Porque ela depende!
No entanto, tente manter as coisas em uma perspectiva equilibrada. Se alguém criticar a sua marca no Twitter, mas não tiver seguidores, o impacto não será lá grande coisa. Provavelmente, não vale emitir um comunicado à imprensa para refutar a crítica nesse momento.
Nunca aja por impulso!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Mídias Sociais e os 12 Tipos de Consumidores Online

Um estudo feito pela Proclientia e ExactTarget nos EUA e Europa revelou que quase 40% dos consumidores, ao receberem um e-mail marketing, procuram mais informações nas redes sociais e nos sites. Foram identificados também diferentes tipos de consumidores online, onde foram analisados os níveis de desempenho em mídias sociais considerando diferentes idades e níveis de renda. Esse é o tipo de informação essencial para a elaboração de qualquer ação de marketing nas mídias sociais.
 
Vejamos abaixo os 12 tipos de consumidores online identificados pela pesquisa:

Círculo de confiança

47% dos consumidores online se identificam com este grupo. Estão interessados em manter seus relacionamentos com familiares e amigos, e não no desenvolvimento de novos relacionamentos. Como clientes, sua atenção é difícil de entender. Há probabilidade de receber e-mails de marcas e não gostar quando uma empresa envia mensagens pelo Twitter ou Facebook.

Cauteloso

33% dos consumidores online acreditam que fazem parte deste grupo. São consumidores normalmente muito seletivos sobre com quem estão se comunicando e o tipo de informação que estão compartilhando na web. É muito importante que suas informações pessoais sejam tratadas com respeito pelas marcas. Eles são muito ativos nas redes sociais.

Candidato-Informação

33% dos consumidores online se identificam com este grupo. Eles vão para a web para encontrar e consumir informação. Não estão interessados em novos conteúdos, mas em recolher as opiniões através de análises de produtos e comentários de consumidores. Os membros deste grupo enxergam o Facebook como uma ferramenta para conversar com amigos e familiares e o Twitter como canal de informação. Um bom conteúdo no perfil da marca nas redes sociais é a melhor maneira de chamar sua atenção.

Entusiastas

Correspondem a 32% dos consumidores online. Este grupo procura manter contato com pessoas que têm interesses semelhantes. São jovens e bastante ativos tanto por e-mail quanto pelas redes sociais. Gostam de ser os primeiros a receber informações das marcas, mas exigem que essas informações sejam de boa qualidade e interessantes.

Quem está a procura de propostas

30% dos consumidores online estão neste grupo. Eles são caracterizados pela busca de ofertas e descontos em todos os canais disponíveis on-line: e-mail, Facebook, Twitter… Não são muito ativos na geração de seus próprios conteúdos, mas participam com comentários sobre os artigos, produtos ou empresas.

Compradores

Este grupo contém 24% dos consumidores online. Estão mais interessados em comprar quando estão na web, mas seus interesses não estão limitados às transações online. Gastam muito tempo pesquisando nas lojas. Estes consumidores estão mais interessados na qualidade que no preço. Têm mais de 25 anos e alto poder aquisitivo. 35% dos “compradores” indicam que preferem comprar marcas que consentiram enviar-lhes e-mails, 27% são mais propensos a comprar de marcas depois de segui-los no Twitter e 17% compram de marcas depois de estarem no perfil no Facebook.

Viciados em notícias

21% dos consumidores on-line fazem parte deste grupo. São caracterizados por usarem a web como fonte primária de informação para notícias e eventos. São contribuintes ativos nas mídias sociais, nomeadamente através da publicação de artigos e comentando sobre os outros. 65% deles têm mais de 35 anos. São mais propensos a ler artigos sobre produtos que os outros grupos.

Jogadores

Engloba 19% dos consumidores online. Eles estão interessados em notícias sobre video-games. É um grupo de baixo poder aquisitivo. O uso de redes sociais é feito especialmente para jogar e compartilhar experiências. Têm pouco interesse em seguir as marcas nestas redes.

Borboletas sociais

13% dos consumidores online acreditam que estão neste grupo. Fazer e manter muitos amigos sua prioridade. Usam as redes sociais para conversar com seus amigos, mas não colegas de trabalho. Estão interessados em receber ofertas e preferem enviar e-mails a fazê-lo pelo Facebook ou Twitter. São blogueiros ativos e fazem comentários pela rede.

Os negócios em primeiro lugar

8% dos consumidores online se identificam com este grupo. Estão na Internet para os negócios, procurando as últimas tendências, capturando contatos profissionais e abrindo oportunidades de emprego através de redes como o LinkedIn. Usam o e-mail com freqüência e são usuários ativos nas redes sociais, embora não possuam interesses em seguir marcas na internet. É mais fácil mantê-los como um fã pela promessa de atualizações de produto ou informação educacional do que por descontos e entretenimento.

Amplificadores

São 7% dos consumidores online. Os membros deste grupo desejam se conectar, educar e compartilhar recursos e informações com outras pessoas. As interações sociais são levadas muito a sério. 20% usam o Twitter diariamente e são três vezes mais torcedores das marcas do que o consumidor médio. Acreditam que o Facebook e o Twitter são a melhor maneira de lidar com as empresas.

Livro aberto

6% dos consumidores online fazem parte deste grupo. Caracterizam-se por exibir na web seus gostos, opiniões negativas etc. São livres na Web e podem deixar comentários inadequados ou muito controversos. Enquanto os “amplificadores” estão interessados em se conectar e aprender, os “livros abertos” querem divulgar suas experiências e conhecer pessoas para compartilhá-las. Quanto às marcas, podem ser seus maiores defensores ou detratores.

Fonte: Ponto Marketing