sábado, 24 de abril de 2010

Eleições 2010 - Ser Obama ou Não Ser?




A eleição do atual presidente dos Estados Unidos foi um marco na forma de conduzir uma campanha, inovadora na exploração da internet. Convocando as pessoas a participarem de um novo projeto político para os EUA, Obama conseguiu arrecadar metade dos cerca de 650 milhões de dólares da sua campanha em doações de menos de 200 dólares pela web. Sem esquecer de citar a linguagem visual usada, valorizando o design como arte, a ponto de render a elaboração de um livro de 360 páginas chamado Designing Obama, do Scott Thomas, o designer chefe da campanha.


Temos agora no Brasil um ambiente jurídico propício para os políticos seguirem o caminho "Obama", mas o quão isso é possível? Será que essa abertura irá surtir impacto significativo na população brasileira se considerarmos que temos 130 milhões de eleitores e cerca de 66,3 milhões de internautas no Brasil (segundo o Ibope Nielsen Online em dezembro de 2009)?  Enquanto nos EUA, onde o voto não é obrigatório, existem mais internautas do que eleitores, o brasileiro é o povo que passa mais tempo conectado no mundo e é líder no uso de redes sociais, com acessos, na maior parte dos casos, via lan house.


Questão: Como inovar para superar entraves para as eleições na internet?


E outra, será que os nosso políticos estão preparados para cair na rede? É preciso muita atitude e transparência para se colocar diante dos eleitores de igual para igual e conversar: ouvir e responder. Não sabemos ainda quantos candidatos, em todos os níveis, teremos em Goiás nesta próxima eleição, mas é fato que nem todos irão abraçar uma campanha pela a web 2.0. Além do mais um "líder" no quesito "personalidade digital" não pode se gabar apenas pelo numero de seguidores que tenha no Twitter ou pela quantidade de posts que tenha no Facebook ou em outra rede social. Todos candidatos deverão ter uma presença na web marcada por uma plataforma de comunicação estruturada e devidamente bem utilizada ao seu favor.


Não basta aos candidatos aparecerem com número de citações elevado, em blogs ou no Twitter, se o político não aproveita isso para interagir de maneira correta com os possíveis eleitores. A dica é: Estruture-se e monte uma equipe de profissionais de Marketing e de WEB Mídia para poder usufruir ao máximo do potencial que as redes sociais, blogs, comunidades e fóruns na Internet  oferecem em matéria de relacionamentos e trocas de informações e opiniões.

Para as eleições 2010 o segredo do sucesso de uma campanha passará pela correta interatividade do candidato. A dica está dada e a dificuldade de se conseguir uma parceria com profissionais capacitados é grande, já que ainda são poucos os profissionais disponíveis no mercado para efetuarem uma assessoria em WEB Mídias neste momento.


Ser um Obama nas eleições 2010 muitos candidatos sonham ser, porém usar corretamente as ferramentas que estão disponíveis na WEB Mídia é que é a questão! E a diferença.



Por Renato Serra

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