sábado, 24 de abril de 2010

Jornalista Heraldo Pereira fala da migração da informação para a Internet




O jornalista e âncora do Jornal Nacional, Heraldo Pereira esteve hoje pela manhã (13), em Campo Grande, onde participou do “1º Encontro de Marketing Político de Mato Grosso do Sul” e abordou, na ocasião, os cuidados que os candidatos devem ter com a mídia durante o período eleitoral.


De uma forma didática, ele apresentou como funciona a imprensa tradicional e a informal, desde como é selecionada a notícia até com nascem os escândalos que maculam a imagem de personalidades públicas.


Segundo o jornalista, os veículos de comunicação formais estão ligados com a opinião púbica e competição entre empresas jornalísticas que vivem em função da publicidade que é vendida baseada na credibilidade de suas noticias. Já os meios de comunicação informais, como blogs, e-mails e rede sociais estão tomando conta desta próxima eleição, com equipes especificas somente para tratar destas novas mídias, que foram exemplos da última eleição americana.


Ele diz que essa tendência é reforçada com dados que indicam que em 2009 foram vendidos mais computadores que televisões. “Teremos uma campanha com muitas mídias de internet como nunca foi visto antes, até então”, ressaltou Pereira.


Para o jornalista, há uma migração de conteúdo, e o políticos devem se atentar a esta mudança: “Os jornais em pouco tempo, serão jornais na internet, rádios web. A maioria das rádios já possui esse serviço”. Heraldo ressalta que o profissional de comunicação, que fará a assessoria de um candidato ou pessoa pública, deverá ficar atento a linguagem adequada para atingir aos públicos em geral e jornalistas, para poder contornar momentos críticos em relação ao seu assessorado.


Sobre a crise, alega que informações e principalmente imagens podem fazer um grande estrago na vida pública de qualquer pessoa, principalmente neste momento, em que qualquer pessoas pode filmar, fotografar e disponibilizar em diversos meios, como a internet.


Fonte: Jornal "A Crítica" de Campo Grande/MS em 14 de Abril de 2010

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